Vamos aprender algo novo e melhorar nossas relações intergeracionais, intrageracionais e interpessoais?

Autora: Carla Oda Pesquisadora e Mestre em Psicologia Social e Saúde Mental

Pensando em convidar o público 50 + a participar de forma mais próxima do mundo tecnológico e se beneficiar dele, surgiu a idéia e a curiosidade de observar os efeitos do “ensino da programação de games ” para essa população.

Estudos tem sugerido e demonstrado que os games podem auxiliar na prevenção de declínio cognitivo. O aprendizado de novas habilidades mantém o idoso ativo e favorece diversas funções fisiológicas.

Agora, será que o “ensino da programação de games” poderia ser utilizado como uma ferramenta para melhora do raciocínio lógico e prevenção do declínio cognitivo em idosos? Isso é o que decidimos estudar com o apoio da Fapesp no Projeto Inovativo em Pequenas Empresas, PIPE 1.

Participaram como voluntários 75 sujeitos, divididos em grupo controle, jogadores de games e desenvolvedores de games. O estudo ocorreu no período de agosto a dezembro de 2016. Através dos dados obtidos observamos que os games podem benéficos para a manutenção da atividade cognitiva, principalmente quando a metodologia de ensino estimula o uso de raciocínio lógico e atenção, o que ocorre nos grupos de jogadores e desenvolvedores.

Devemos salientar que a partir do momento que se inicia a inclusão digital, os benefícios já começam a acontecer. Novas conexões, novos aprendizados.

No momento temos novo projeto aprovado no PIPE 2, no qual trabalharemos até setembro de 2020, agora com o objetivo de desenvolvermos novos games que trabalhem diferentes habilidades e aliarmos Tecnologia, Saúde Mental e Física e Longevidade. Assuntos mais que relevantes na contemporaneidade.

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